O romance aborda a emergência de uma inédita praga de uma repentina cegueira abatendo uma cidade não identificada, inexplicável e incurável. Tal "cegueira branca" — assim nomeada pois as pessoas infectadas percebem em seus olhos nada mais que uma superfície leitosa — manifesta-se primeiramente em um homem sentado no trânsito e, lentamente, se espalha pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos, pela obscuridade, a meros seres lutando por seus instintos. À medida que os afectados pela epidemia são colocados em quarentena, em condições desumanas, e os serviços estatais começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afectada pela doença que cega todos os outros.
O romance nos mostra o desmoronar completo da sociedade que, por causa da cegueira, perde tudo aquilo que considera como civilização e, (tal como em A Peste, de Albert Camus) mais que comentar as facetas básicas da natureza humana à medida que elas emergem numa crise de epidemia, Ensaio sobre a cegueira mostra a profunda humanidade dos que são obrigados a confiar uns nos outros quando os seus sentidos físicos os deixam. O brilho branco da cegueira ilumina as percepções das personagens principais, e a história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, mas também das suas vidas espirituais e da dignidade que tentam manter. Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza novamente.
Na contracapa: "Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara.", citado de um fictício "Livro dos conselhos".
trecho do livro:
"Quando o médico e o velho da venda preta entraram na camarata com a comida, não viram, não podiam ver, sete mulheres nuas, a cega das insônias estendida na cama, limpa como nunca estivera em toda a sua vida, enquanto outra mulher lavava, uma por uma, as suas companheiras, e depois a si própria."
__________________________________________________
O romance nos mostra o desmoronar completo da sociedade que, por causa da cegueira, perde tudo aquilo que considera como civilização e, (tal como em A Peste, de Albert Camus) mais que comentar as facetas básicas da natureza humana à medida que elas emergem numa crise de epidemia, Ensaio sobre a cegueira mostra a profunda humanidade dos que são obrigados a confiar uns nos outros quando os seus sentidos físicos os deixam. O brilho branco da cegueira ilumina as percepções das personagens principais, e a história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, mas também das suas vidas espirituais e da dignidade que tentam manter. Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza novamente.
Na contracapa: "Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara.", citado de um fictício "Livro dos conselhos".
trecho do livro:
"Quando o médico e o velho da venda preta entraram na camarata com a comida, não viram, não podiam ver, sete mulheres nuas, a cega das insônias estendida na cama, limpa como nunca estivera em toda a sua vida, enquanto outra mulher lavava, uma por uma, as suas companheiras, e depois a si própria."
__________________________________________________
Esse romance mostra o quanto uma grande parcela da humanidade
está alheia a tudo que se passa, seja em casa, no trabalho, na política,
no convívio social,
as pessoas permanecem presas à sua vidinha medíocre, repetitiva,
não analisam o contexto social a que estão inseridas
são apenas seres pragmáticos e egoístas,
vivem por viver...
____________________________________
Espero que o filme mostre não só a tragédia da cegueira branca, mas mostre o quanto
podemos evitar que ela nos contamine...
__________________________________-
Construa o paraíso no seu lar!!
_________________________
TENHA UM DIA LINDO!!!
_LEIAM O OUTRO BLOG,ESTÁ MUITO BOM!!
SOBRE A MENTE!
http://elane-rebelo.zip.net/
___________________________________
CONHEÇAM TB O BLOG DE HOMERO O TOSCO
EXCELENTE!!!muito informativo,diferente!!!
http://inmundo.blogspot.com/
e conheça tb,meu novo amigo escritor
vale a pena:seu blog:
http://cenadetvcine.blogspot.com
muita cultura!!!
Oi querida
ResponderExcluirNão li o livro. As vezes o filme não retrata bem esse outro lado, ou não dá margens para dele tirarmos belas lições.
A análise está perfeita. Somos sempre cegos em algo. Alguns se esforçam mais e conseguem exergar um pouco além do que pode ser visto pela visão comum.Você tem feito a diferença com seu olhar da alma.
Gostei demais.
Beijos
A dica é excelente, um excelente livro e a sua complementação está perfeira. Atualmente muitos vêem, mas fazem de conta que não viram. As coisas acontecem na nossa frente e muitas vezes ficamos de braços cruzados. AV bj
ResponderExcluirOtima dica,não podemos fingir que nao vemos as coisas,,,tenha uma linda quinta feira meu anjo de amor e paz, fique com Deus e muito beijos em sua alma, e mais uma coisinha, pegue o girassol pra ti tambem, não sabia que tambem gostava tanto..rs...ts...beijos na alma e GOD BLESS YOU TOO...
ResponderExcluirEsse é um dos livros mais fodásticos que eu já li, virei fã do Saramago depois de ler este livro. Além de tudo que você falou a maneira de escrever do cara é de uma sensibilidade rara, tem momentos que são poesia pura.
ResponderExcluirVou pedir licença e colocar aqui um dos meus trechos preferidos do livro:
“As palavras são assim, disfarçam muito, vão-se juntando umas com as outras, parece que não sabem aonde querem ir, e de repente, por causa de duas ou três, ou quatro que de repente saem, simples em si mesmas, um pronome pessoal, um advérbio, um verbo, um adjectivo, e aí temos a comoção a subir irresistível à superfície da pele e dos olhos, a estalar a compostura dos sentimentos, às vezes são os nervos que não podem aguentar mais, suportaram muito, suportaram tudo, era como se levassem uma armadura, diz-se A mulher do médico tem nervos de aço, e afinal a mulher do médico está desfeita em lágrimas por obra de um pronome pessoal, de um advérbio, de um verbo, de um adjectivo, meras categorias gramaticais, meros designativos, como o são igualmente as duas mulheres mais, as outras, pronomes indefinidos, também eles chorosos, que se abraçam à da oração completa, três graças nuas sob a chuva que cai.”
É uma responsabilidade muito grande o Fernando Meireles ter adaptado esse livro, Estou muito curioso para assistir o filme. Espero não me decepcionar.
OIE. Boa dica a sua tão logo possa vou ler. Costumamos dizer em Arte "existe uma diferença entre olhar e ver" olhar é não ter significado é não ser significativo e VER é perceber, dar significado, ser significativo, tornar significante, tornar perceptivo, dar a perceber-se, perceber o outro, perceber a si. Assim vejo a cegueira é olhar e não ver. Beijos e uma ótima quinta. Ah hj vou atualizar o diário virtual é dia de grupo de oração.
ResponderExcluirFico feliz que vc tenha gostado do comentário, afinal blogs são para isso divulgar e trocar ideias.
ResponderExcluirVou te linkar também
Ola minha linda, olha eu de novo aqui, vou lá ver Homero...rs...e sabia não dos girassois..rs..sou meio desligado, agora adorei uma coisinha hoje, O Tempestade tá virando consultorio??? rs...show de bola...querendo dedicar uma musiquinha a alguem, como se eu não soubesse quem né? é só falar...rs...beijos e vice versa tambem é claro...
ResponderExcluirChega a ser impressionante mesmo a alienação das pessoas, em particular na realidade porque passa o Brasil hoje.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Ai quero muito ler esse livro,é a segunda pessoa que me fala dele, e estou cada vez com mais vontade.
ResponderExcluirVivemos numa sociedade egoísta,que somente se preocupa com o seu próprio umbigo,mal sabem que se fossem mais unidos além de ajudar ao próximo,ajudariam a si mesmo!
Adorei a dica!!!
Bjuss
Boa Noite Lane....atrasada, rsrsrsr
ResponderExcluirmIinha linda amo Saramago e ele relata em muitos de seus livros, muitas coisas que não vemos, mas que são bem reais.
Saramago é 100 e vc é 1.ooo !!!
bjão no coração e t manhã
Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais do que antes julgávamos.
José Saramago
O que o mundo deve fazer é obedecer o que Deus disse: 'Amei o proximo como a ti mesmo'
ResponderExcluirAs pessoas só querem defender seus ideais, não pensam antes de agir, desprezam conselhos dizenque que se conselho fosse bom ninguém dava, vendia.
Mas eu aprendi que os sábios aprendem com os erros alheios. Quem não olha para o outro, é um verdadeiro cego!
Beijinhos!