domingo, 21 de outubro de 2012

O carente não existe


 Quero compartilhar esse post de Nágea Luiza Batista
Quem não se conhece, é porque não conhece a Natureza.
E por não conhecer a Natureza, não conhece a si mesmo, pois, faz parte da Natureza.
E quem não conhece a Natureza, não sabe por que tem vida, não sabe por que existe.
E quem não sabe por que tem vida, não sabe por que vive.  E não sabendo por que vive, pensa que vive, mas, não vive.
E, assim também,  quem não sabe porque existe, não existe, porque não domina sua existência, vivendo ao léu, vivendo porque tem vida, fazendo o que os outros fazem, vivendo como os demais vivem, sem saber se vive certo ou errado, não sabendo o que faz, não sabendo o que quer, não sabendo o que diz.
E por viver a vida dos outros, deixa de viver a própria vida, por não se conhecer.
Aí está a carência, a carência de conhecimento de si mesmo.
Portanto, todo carente não existe, porque não assume a própria vida, vivendo como papagaio, falando o que os outros falam, fazendo o que os outros fazem e admitindo o que os outros admitem. E aí está a doutrinação permitida por si mesmo, dos outros sobre si mesmo.
Um doutrinado é como um animal qualquer que segue o que lhe é imposto, sem o crivo do bom senso. É um guiado, que não quer ser, por indolência, o seu próprio guia.
Aí, sente-se vazio, por não voltar-se para si mesmo, por não ouvir o seu íntimo que, vazio de conhecimentos reais da vida, cai em depressão.
A depressão é uma advertência da Natureza a dizer:
“Você está negligente consigo mesmo, acorde para a sua vida, que está dentro de você!”
Ninguém pode viver a vida do outro e vice-versa. Todos são diferentes, por estarem fora do seu verdadeiro estado natural, aquele traçado pela Mãe Natureza para que a pessoa evolua por si mesmo.
Por todos serem diferentes, ninguém, ninguém mesmo pode fazer nada interiormente por ninguém, a não ser a própria pessoa, pois, somente o ser interior dela é quem sabe o que ela precisa para se engrandecer, fortificar, evoluir e se libertar eternamente.
E, assim, o amor é um estado que se adquire por a pessoa dar a devida atenção a si mesma. Quando isso acontece, a pessoa se desprende de tudo e de todos, o que significa, não espera nada de ninguém pela certeza de que cada qual é que tem que fazer por onde se engrandecer, fortificar, evoluir e se libertar. Não se aprisiona, nem aprisiona ninguém.
Quando se liberta, encara tudo com naturalidade, por compreender que cada qual está fazendo aquilo que precisa para se engrandecer, fortificar, evoluir e se libertar. Então, fica aqui provado e comprovado que ninguém pode fazer ninguém feliz e, sim, a própria pessoa é que cava a sua felicidade ou o seu infortúnio.
Concluindo, ninguém é culpado do sofrimento de ninguém, a própria pessoa é que é a causadora do seu sofrimento, por não se conhecer, vivendo carente de si mesma.
E como se conhecer? Ora, por fazermos parte desta grandiosa Natureza, somente poderemos nos conhecer se conhecermos essa Natureza, sua cultura, seus procedimentos, suas leis naturais universais.
Portanto, quem se mantém carente é por falta absoluta de gratidão a esta grandiosa Natureza que nos gera, cria, mantém e governa, ingratidão essa comprovada pela falta absoluta de interesse em conhecer a cultura que rege essa Natureza e que lhe dá o poder de a todos atender e contemplar de tudo que precisam e necessitam para sua existência, atendendo aos seres invisíveis, de todas as dimensões e aos visíveis que somos nós, bem como os animais irracionais, os vegetais, os minerais, a água, a terra, o sol, a lua, as estrelas e todos os demais componentes visíveis deste grandioso universo.
Procuremos todos, em agradecimento a tudo que recebemos de graça da Mãe Natureza, conhecer a cultura natural dela, presente na Terra há 77 anos! E o povo sofrendo por teimosia e rebeldia, mantendo, por gosto e vontade seu estado vergonhoso de carente.
E, por isso, ao carente, todo sofrimento é pouco!


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