Pode ser que a sua vida, hoje, não esteja tão colorida,
pode ser que aquele amarelo reluzente, hoje esteja pálido,
que aquele verde vivo, cheio de esperança, esteja hoje meio desconfiado, nem tão esperançoso assim, pode ser ainda, que
o vermelho sangue, de vida, saúde, coragem, esteja meio doente, meio assustado com as chuvas de março, que desbotam, inundam
e não perguntam se podem entrar na sua casa, na sua rua, na sua alma, elas simplesmente entram...
pode ser que o azul celeste, que antes acalentava sua alma, dando-lhe doçura, descanso, paz, hoje esteja meio cinza, meio arredio...
mas, a esperança mesmo que pálida, a coragem, mesmo que tardia, a paz, mesmo que acompanhada de incompreensões, são as cores que você deve usar para se re-fazer, para se temperar, pois, as cores mesmos que desbotadas, terão sempre vida, serão sempre cores, você, mesmo que cansado, triste, desanimado, criticado, será sempre uma alma em busca de sua cor e sua luz,
você é responsável pela luz e pela cor que irradia,
se hoje, sua alma está cinza, vá lá fora, olhe para o céu azul e dê um sorriso, branco, amarelo, não importa, o que importa é que
você divida suas cores com a luz da vida, que está dentro de ti,
chamando-te para simplesmente fazer parte do arco-íris eterno, não importa a sua cor...
(autoria:Elane Rebello)
me inspirei com essa foto. leia sobre o fotógrafo abaixo

O bioquímico e fotógrafo Linden Gledhill demonstra isso muito bem em sua série de fotos Water Figures. Gledhill utiliza um sistema criado por ele mesmo: nele, ondas sonoras fazem tintas criarem formatos e misturas de cores imprevisíveis.
Seu trabalho foi fotografado em alta resolução, mostrando como as cores e os sons podem interagir para criar visões inusitadas e belíssimas.
Linden, um notável representante da interação de disciplinas – já que trabalha com seres da microbiologia e faz obras de arte – empresta ao universo das cores uma visão mais aberta: as cores podem, sim, interagir com todos os sentidos!